segunda-feira, maio 21, 2007

Castelo de princesa nenhuma

E quando tudo parecia perfeito, ela morre, deixando-o sem chão... ela sentia em deixar esse mundo mas não havia o que fazer, ela havia saido de seu corpo, deixado de respirar, assim como ele também deixou de viver...
O amor é algo sem explicação para os que o sentem, para os frios de coração é tão patético e sem graça. A diferença talvez seja que, quando se está apaixonado, o mundo muda de cor, o sol brilha com mais força, as cores vibram, os corpos dançam ao som de uma melodia que para qual não há definição, para a qual não há vergonha de dançar!
A solidão que a falta de amor deixa faz com que o mundo torne-se da cor do meu mundo, preto e branco, pálido, sem vida, sem som, sem êxtase... Mas solidão é passageiro, amor ... não.

sexta-feira, maio 18, 2007

... e olhando pro chão, chutando as pedras do meu caminho eu vou procurando meu refugio, meu asilo, para fugir de toda a tristeza que ao ir embora, você deixou no meu peito...

olheiras, sono, amor no limite do ódio, inverno, inferno, falta de amor próprio, silêncio, falta.
tudo faria sentido se alguém segurasse minha mão e continuasse por um tempo assim, segurando-a...

quinta-feira, maio 17, 2007

no caminho tortuoso e frio descubro em seus olhos o porquê do sacrificio, da loucura, da negação, do seu poder sobre mim, tudo isso é ilusão até o momento em que nos deparamos com a verdade, sentimentos são frios, beijos são espinhos, olhares são tentações, desejos incontroláveis são parte do demônio que você e eu temos dentro de nós mesmos, e eles conversam entre si, enquanto nós nos abraçamos serena e inocentemente, eles planejam o nosso fim, eles arquitetam o nosso calabolso, para que possamos ser jogados juntos lá dentro... eles sabem o que é falso, eles sabem que tudo é recíproco, nosso afeto e desapego andam de mãos dadas, mesmo não se conhecendo, mesmo que estejam de olhos fechados, andando na beira do penhasco... mesmo assim você, continua num sonho, enquanto eu, levanto e vou embora... sem deixar vestígios sobre mim, sem lhe deixar a chave.
O ar que você respirava agora sou eu quem o respiro, mesmo você insistindo, não tem forças para fugir do lugar em que estamos, no calabolso que nossos demônios nos fizeram parar, no fim do túnel que não conhecemos a entrada. Eles foram espertos e você se desepera, porque sabe que não suporta saber que não te quero mais...